Para a criadora Carla Carlin, a moda é sua vida. “Ela nos transporta para o mundo, nos conecta com a sociedade”.
Desde criança, com 7 ou 8 anos, Carla desenhava princesas nos cadernos, e sempre gostou inventar roupinhas para elas. Aos 17, ela resolveu que queria trabalhar – ter independência financeira, ganhar dinheiro para ir à praia sem depender da autorização do pai – e montou um negócio, tendo a mãe e a irmã de sócias. Era uma confecção de roupas de ginástica, a Ginga do Corpo.
Mas, irrequieta, Carla estava acabou fazendo desde roupa esportiva até festa, principalmente com em cotton, material que estava muito em alta na época. Suas peças começaram a agradar e, aos poucos, ela foi ampliando. Sua primeira cliente foi a Moda Viva – até hoje, única loja em Caxias que vende a marca Carla Carlin.
A Ginga do Corpo durou 13 anos, até que, em 2002, as sócias saíram e Carla montou a grife que leva seu nome. Com isso, a empresa passou por uma reestruturação, além de rever conceitos e as maneiras de trabalhar o produto. Até hoje, diz Carla, é uma luta diária. “A empresa cresce de 30 a 40% por coleção. Está participando do Fashion Business, vende para RJ, SP, PR, SC, RS e Brasília”, conta. Para ela moda é assim mesmo, tem muita pressão, “uma batida frenética quase esmagadora, quando tu acha que tu domina, já era, passou”.
Veja fotos da Carla aqui.
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